A Direção da Associação beneficente de Parobé, mantenedora do Hospital São Francisco de Assis - HSFA vem a público, através deste meio, esclarecer as informações veiculadas em mídia sociais sobre estar se negando a prestar atendimento.

No dia 18/02/2019 a paciente V. S. deu entrada na emergência obstétrica do HSFA. Avaliada foi verificado que se encontrava com idade gestacional aproximada de 35 semanas. A paciente realizou outros exames complementares e foi admitida para internação com diagnóstico não relacionado à gestação. Iniciou tratamento e demais medidas de suporte materno, bem como vigilância da vitalidade fetal, com ausculta intermitente e monitorização do coração do bebê, ecografia obstétrica entre outros.

Paciente alegava que já estava com 39/40 semanas de gestação exigindo que fosse feito de imediato o parto e que a equipe estaria colocando em risco a sua vida e a do seu bebê. Durante o período de baixa realizou 3 exames ecográficos. Após análise e interpretação de médico especialista e ainda como base em todo o pré-natal realizado, a junta médica concluiu que a diferença na idade gestacional do laudo era decorrente do feto estar numa curva de peso acima da média, com tamanho de 39, mas ainda assim, com idade de 35 semanas. A paciente e seu acompanhante não aceitaram os argumentos médicos e insistiram em realizar uma nova ecografia, o que foi feito, e cujo laudo confirmou o entendimento dos obstetras assistentes, ou seja, a gestação naquele dia era de 35 semanas e 3 dias, e o bebê estava na curva de percentil de peso 90% (feto grande).

No dia 23/02/19, diante da inquietação da paciente e sua família, numa demonstração de cuidado e de cautela, a direção técnica do HSFA viabilizou uma avaliação da paciente no Hospital Fêmina em Porto Alegre (referência em assistência obstétrica no estado do RS). A paciente e seu acompanhante foram então levados a este hospital pela equipe do HSFA onde, após atendimento e avaliação, foi indicada a internação no Fêmina para conclusão do tratamento em andamento, sendo confirmada a datação da gestação de 35 semanas. A paciente não aceitou ficar na instituição Fêmina e exigiu retornar ao HSFA novamente utilizando a equipe do hospital (ambulância com equipe técnica).

No dia 25/02/19 com boa melhora clínica e laboratorial ela teve alta hospitalar com recomendações. Foi-lhe dito ainda que, em razão do seu histórico clínico, o seu parto, conforme rotina do HSFA, poderia ser realizado a partir do dia 18/03/19, quando completaria de fato as 39 semanas, corretamente calculadas. A mesma se disse mais tranquila e foi liberada de alta.

A pedido da Secretaria de Saúde de Parobé a paciente retornou para nova avaliação médica, internando no HSFA para tratamento clínico e exames complementares, recebendo alta hospitalar dia 01/03/2019.

Durante todo seu atendimento a paciente foi permanentemente acompanhada por médicos e equipe multidisciplinar, conforme registrado adequadamente no seu prontuário de atendimento.

O hospital dispõe de todos os equipamentos necessários para o atendimento e equipe qualificada para tanto.

Todas as normas e os protocolos de atendimento foram e são seguidos.

A equipe sempre atendeu e atende seus pacientes de forma cordial com presteza e dentro da melhor técnica.

O hospital sempre esteve e está de portas abertas para atender a comunidade honrando sua parceria com ao Sistema Único de Saude.

A direção da unidade se colocou e se coloca à disposição, bem como as equipes de assistência, em qualquer meio e a qualquer momento, para melhor esclarecimento do caso, inclusive com disponibilização do acesso aos registros médicos e de enfermagem deste caso, bem como para assistência deste e de qualquer paciente que busque por nossos serviços.

É prerrogativa desta casa de saúde o atendimento competente e a relação honesta para com pacientes, familiares e veículos de imprensa, bem como o atendimento universal e igualitário, de acordo com os princípios do SUS.